Indígenas denunciam ameaças de madeireiros na região de Paragominas
Indígenas da aldeia Tekohaw, localizada na Reserva Indígena Alto Rio Guamá, na altura do município de Paragominas, sudeste paraense, denunciaram à Redação Integrada de O Liberal, na última quinta-feira, 29, que estão sendo ameaçados por madeireiros da região. Uma das lideranças indígenas relatou que os madeireiros estão ameaçando invadir a aldeia. O clima, segundo os relatos, é de desespero.
De acordo com uma funcionária do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) que atua na região e não quis se identificar, tudo começou no dia 8 de agosto, quando indígenas a contactaram para informar que estava ocorrendo extração ilegal de madeira na área. “Mandaram uma série de fotos e vídeos das áreas demarcadas sendo invadidas, e eu fiz uma denúncia formal ao Ministério Público e ao Ibama”, explicou a funcionária.
Já no final do mês, dia 26 de agosto, após as denúncias não surtirem efeito, as lideranças informaram à funcionária do Ideflor-Bio que iriam passar a fazer a vigilância de suas terras por conta própria, pois os madereiros estavam entrando e extraindo madeira sem nenhum tipo de autorização. “Então eles resolveram reunir um grupo de ‘guerreiros’, como eles falam, para ver o que realmente estava acontecendo na área”.
Na terça-feira, 27, as lideranças enviaram à funcionária o resultado da “expedição”. Vários equipamentos, como serras elétricas, tratores, entre outros, foram apreendidos e destruídos pelos indígenas, que fizeram tudo sem o apoio dos órgãos responsáveis pela fiscalização em áreas de demarcação. Em retaliação às apreensões, na quarta, 28, madereiros se dirigiram à entrada da aldeia e ameaçaram invadir, segundo relatos.
Indígenas da aldeia Tekohaw, localizada na Reserva Indígena Alto Rio Guamá, na altura do município de Paragominas, sudeste paraense, denunciaram à Redação Integrada de O Liberal, na última quinta-feira, 29, que estão sendo ameaçados por madereiros da região. Uma das lideranças indígenas relatou que os madereiros estão ameaçando invadir a aldeia. O clima, segundo os relatos, é de desespero.
De acordo com uma funcionária do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) que atua na região e não quis se identificar, tudo começou no dia 8 de agosto, quando indígenas a contactaram para informar que estava ocorrendo extração ilegal de madeira na área. “Mandaram uma série de fotos e vídeos das áreas demarcadas sendo invadidas, e eu fiz uma denúncia formal ao Ministério Público e ao Ibama”, explicou a funcionária.
Já no final do mês, dia 26 de agosto, após as denúncias não surtirem efeito, as lideranças informaram à funcionária do Ideflor-Bio que iriam passar a fazer a vigilância de suas terras por conta própria, pois os madereiros estavam entrando e extraindo madeira sem nenhum tipo de autorização. “Então eles resolveram reunir um grupo de ‘guerreiros’, como eles falam, para ver o que realmente estava acontecendo na área”.
Na terça-feira, 27, as lideranças enviaram à funcionária o resultado da “expedição”. Vários equipamentos, como serras elétricas, tratores, entre outros, foram apreendidos e destruídos pelos indígenas, que fizeram tudo sem o apoio dos órgãos responsáveis pela fiscalização em áreas de demarcação. Em retaliação às apreensões, na quarta, 28, madereiros se dirigiram à entrada da aldeia e ameaçaram invadir, segundo relatos.
O conflito entre madereiros e indígenas na região de Paragominas já dura mais de 10 anos, de acordo com a funcionária do Ideflor-bio. Neste ano, porém, os conflitos se intensificaram, devido às declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a demarcação de terras indígenas, disse a denunciante. “Agora esse grupo se sente mais legitimado para fazer esse tipo de ilícito. Mas esse conflito dura mais de uma década, porque não há uma reação efetiva dos órgãos de fiscalização”, finalizou.
A reportagem solicitou nota ao Governo do Estado e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mas até o fechamento desta edição, não obteve resposta.
(O Liberal)