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Novo estudo encontra 102 genes associados ao autismo em maior pesquisa do gênero

O grupo de pesquisadores analisou mais de 35 mil amostras genéticas. Foto: Pixabay

Em um novo estudo — considerado o maior jamais feito sobre sequenciamento genético do transtorno do espectro do autismo (TEA) — foram identificados 102 genes associados ao risco de desenvolver a condição. Com base nesta descoberta, cientistas acreditam que novos remédios para tratar o autismo serão desenvolvidos. Os resultados do trabalho foram publicados na revista “Cell”.

— Quanto mais entendermos as causas, mais entenderemos a biologia do autismo. Cada gene nos dá novos insights sobre essa biologia. Como os medicamentos funcionam em vias biológicas específicas, os futuros tratamentos para o autismo se basearão nessa descoberta genética — explica Joseph D. Buxbaum, diretor do Centro de Pesquisa e Tratamento para Autismo Seaver, do sistema de saúde Monte Sinai, de Nova York.

Para o estudo, uma equipe de pesquisadores de mais de 50 instituições de vários cantos do mundo coletou e analisou mais de 35 mil amostras genéticas, incluindo quase 12 mil de pessoas diagnosticadas com TEA. Este foi o maior corte de sequenciamento de autismo até hoje. Leia a reportagem completa.

(Extra)

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