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Suicídio: Depressão faz mais uma vítima em Paragominas

A depressão vitimou mais uma moradora de Paragominas no domingo, 09 de fevereiro .

Madalena Silva

Uma jovem de 28 anos de idade, mãe de três filhos, perdeu a batalha para a depressão. Enquanto todos na residencia dormiam, tirou sua própria vida, se enforcando em um dos cômodos da casa.

Cearense da cidade de Crateús, Madalena Silva, era servidora pública municipal. Tendo atuado na Secretaria Municipal de Assistência Social, atualmente estaria trabalhando na sede da Prefeitura.

Amigo fizeram homenagens a ela:

Ainda não caiu a ficha que vc se foi que Deus te coloque em um bom lugar sei que vc era uma moça alegre divertida de…

Posted by Rozangela Feitosa on Sunday, February 9, 2020

O médico Drauzio Varela define a depressão como: Uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz alteração do humor caracterizada por tristeza profunda e forte sentimento de desesperança. 

Em 2019 a Organização Mundial de Saúde apontou o Brasil como o país mais depressivo da América Latina. Com média global em 4,4%, o país tem 5,8 da população diagnosticada com a doença, cerca de 12 milhões de pessoas..

O Ministério da Saúde (MS) aponta algumas causas para a depressão:

  • Genética: estudos com famílias, gêmeos e adotados indicam a existência de um componente genético. Estima-se que esse componente represente 40% da suscetibilidade para desenvolver depressão;
  • Bioquímica cerebral: há evidencias de deficiência de substancias cerebrais, chamadas neurotransmissores. São eles Noradrenalina, Serotonina e Dopamina que estão envolvidos na regulação da atividade motora, do apetite, do sono e do humor;
  • Eventos vitais: eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos naqueles que tem uma predisposição genética a desenvolver a doença.

O MS pontua alguns fatores risco que podem contribuir para surgimento da depressão:

  • Histórico familiar;
  • Transtornos psiquiátricos correlatos;
  • Estresse crônico;
  • Ansiedade crônica;
  • Disfunções hormonais;
  • Dependência de álcool e drogas ilícitas;
  • Traumas psicológicos;
  • Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras;
  • Conflitos conjugais;
  • Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) lembra que há tratamento para a depressão e que, tão logo se perceba algum sinal é preciso pedir ajuda e dá algumas dicas:

  • Converse sobre os seus sentimentos com uma pessoa de confiança. A maior parte das pessoas se sente melhor depois de conversar com alguém que se preocupa consigo.
  • Busque ajuda especializada. Um profissional de saúde ou médico local é um bom começo.
  • Lembre-se que, se receber cuidados adequados, você poderá melhorar.
  • Continue a realizar as atividades das quais você gostava quando estava bem.
  • Preserve as suas relações pessoais. Continue em contato com sua família e amigos.
  • Faça exercício regularmente, mesmo que seja apenas uma caminhada curta.
  • Procure comer e dormir regularmente.
  • Aceite o fato de que você talvez tenha depressão e ajuste as suas expectativas. Você talvez não consiga realizar tanto quanto realizava anteriormente.
  • Evite ou limite o consumo de álcool e abstenha-se de drogas ilícitas, pois podem piorar a depressão.
  • Se tiver pensamentos suicidas, contate alguém imediatamente e peça ajuda.

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