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Seguro-desemprego vai pagar R$ 861 mil no Pará

Mais de 143 mil pessoas vão ser beneficiadas com o novo valor do benefício
Claudio Pinheiro/Arquivo O Liberal

Mais de R$ 861 mil devem ser injetados na economia paraense com o novo piso do seguro-desemprego, que, a partir de hoje acompanha o reajuste do salário mínimo, válido desde o início de fevereiro, passando de R$ 1.039 para R$ 1.045. No total, são alcançadas 143.530 pessoas com o valor, de acordo com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). No ano passado, eram 89.121 beneficiários.

Para o economista Nélio Bordalo, o impacto do benefício na economia paraense é muito positivo, porque mais dinheiro vai circular no mercado. “Isso é benéfico, porque, a partir de um direito trabalhista e do aumento da renda, a economia será movimentada”, disse. O trabalhador também vê com bons olhos qualquer acréscimo em sua renda mensal. “Ao receber o seguro, o trabalhador não pode ser recontratado até o fim do benefício, e ele precisa se manter até conseguir outra oportunidade de trabalho”, comentou. Segundo o especialista, o orçamento doméstico durante o pagamento do seguro desemprego deve ser adequado à situação do trabalhador, que precisa priorizar as despesas essenciais com a renda.

Conforme explicou a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, no pagamento das parcelas do benefício programadas até o dia 10 de fevereiro, o valor ainda será de R$ 1.039, porque é considerado o salário mínimo vigente no mês de pagamento para recebimentos após o dia 10 e o vigente no mês anterior para pagamentos até o dia 10.Já o valor máximo das parcelas do seguro-desemprego segue fixado em R$ 1.813,03, que é pago aos trabalhadores com salário médio acima de R$ 2.666,29.

Quem é dispensado sem justa causa do emprego formal pode receber o benefício durante vários meses, conforme o tempo trabalhado. Ao trabalhador que ficou entre de seis a 11 meses no último emprego são pagas três prestações. Quem trabalhou de 12 a 23 meses tem direito a quatro prestações. Por último, apenas quem trabalhou pelo menos 24 meses recebe as cinco parcelas.

O cálculo do valor a ser recebido é o seguinte: nos salários de até R$ 1.599,61, multiplica-se o ganho médio por 0,8 (80%); de R$ 1.599,62 a R$ 2.666,29, é multiplicado o valor que exceder R$ 1.599,61 por 0,5 (50%) e somado a R$ 1.279,69; acima de R$ 2.666,29, o teto é de R$ 1.813,03.

(O Liberal)

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