Seduc e PM realizam formação das escolas cívico-militar de Belém e Ananindeua
Os objetivos e a metodologia de funcionamento das Escolas Cívico-Militares (ECIM) foram tema do “Curso de Supervisão Militar Educacional – Apresentação das Escolas Cívico-Militares”, realizado na manhã desta sexta-feira (13), no auditório da Secretaria Estadual de Planejamento e Administração (Seplad). O curso é promovido pela Seduc e Polícia Militar (PM), voltado para técnicos da Secretaria, das escolas que aderiram ao Programa e aos militares que vão atuar nas unidades de ensino.
No Pará, quatro escolas participam neste primeiro ano de implantação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM). São elas: Waldemar Henrique (Benguí/Belém), Francisco Paulo do Nascimento Mendes (Icuí/Ananindeua), José de Alencar (Santarém) e Castelo Branco (Paragominas).
No curso de hoje, participaram os técnicos das escolas Waldemar Henrique e Paulo Mendes. Na semana passada, Seduc e PM realizaram um encontro com a presença de mais de mil pessoas em Santarém, dentre educadores, pais e alunos. No próximo dia 20, as instituições realizam a primeira visita técnica em Paragominas para iniciar o processo de implantação da ECIM Castelo Branco.
A atuação das ECIM será discutida por um comitê gestor integrado por técnicos pedagógicos e policiais militares. De acordo com o Programa, o modelo de gestão envolve três áreas: didático-pedagógica, administrativa e educacional e tem o objetivo de melhorar a qualidade da educação básica.
No Pará, a rede estadual de ensino experimentará esse modelo pela primeira vez. A secretária adjunta de ensino da Seduc, Regina Pantoja, destacou a responsabilidade de garantir o êxito do Programa, um compromisso que, segundo ela, necessitará do empenho de todos. “Vivemos um momento de violência nas escolas. O que se quer com as escolas cívico-militares é ajudar a resgatar os valores humanos, mas essa responsabilidade é contínua, conjunta e tem que ser transformadora”, enfatizou.
O principal objetivo da ECIM é melhorar a disciplina, o respeito e os indicadores educacionais, como aprovação, frequência e redução da evasão. Além disso, o modelo permite mais estrutura nas escolas, assim como a valorização dos profissionais da educação. Os recursos são repassados pelo Governo Federal para manutenção do Programa. “Não se trata da militarização nem de cerceamento da liberdade ou substituição dos professores por militares. O compromisso da ECIM é a formação humana em todas as suas dimensões”, afirmou o tenente-coronel da PM Leno Carmo.
(Agência Pará)