Escuta Pública sobre retomada das aulas recebe mais de 20 mil acessos
Desde o dia 6 de julho o Ministério Público do Pará (MPPA), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Trabalho (MPT) promovem uma escuta pública a fim de ouvir a comunidade escolar sobre a oferta da educação neste período de pandemia da Covid-19, que determinou a suspensão das atividades nas escolas e a realização de aulas remotas.
Desde então mais de 20 mil pessoas, entre alunos, pais e responsáveis, professores, técnicos e gestores de instituições de ensino, já responderam a pesquisa virtual que segue até o próximo dia 31 de julho com a participação da comunidade escolar em todas as regiões do Pará. Para participar basta acessar a pesquisa eletrônica disponibilizada no link: abre.ai/escuta-publica
Os participantes da pesquisa respondem a perguntas sobre como foi o funcionamento da escola no período da pandemia, recursos disponibilizados pelas unidades escolares durante as atividades não presenciais, tempo de duração das aulas, dentre outros questionamentos.
A apuração do resultado vai auxiliar a atuação dos membros do Ministério Público no acompanhamento das políticas públicas e medidas adotadas para garantir o retorno seguro às aulas presenciais.
Desde março, milhares de estudantes paraenses tiveram suas aulas suspensas devido a pandemia da covid-19. A pausa forçada nos estudos afetou cerca de 575mil alunos das escolas estaduais e 400mil de instituições privadas.
Com a pesquisa virtual o MP objetiva ouvir a opinião da população envolvida no tema. De acordo com a promotora de Justiça Leane Barros Fiuza de Mello, coordenadora do Centro Operacional da Infância e Juventude (CAOIJ), “a escuta servirá para subsidiar a atuação dos membros do MP no acompanhamento do processo de retorno às aulas presenciais”.
Além de ouvir a comunidade escolar por meio da pesquisa, os membros do MPPA, MPF e MPT estão promovendo diversas reuniões para discutir sobre o retorno seguro das aulas presenciais. Na última sexta (16), um debate virtual reuniu diversos representantes de lideranças estudantis da rede pública e privada, indígenas, ribeirinhos, quilombolas e educação especial para tratar do tema.
(MPPA)