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Sou Agro – China já compra soja 2022: Hora de aproveitar?

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Qualquer variação do clima deixará ainda mais agressiva as reações do mercado

O mercado agrícola brasileiro continua aquecido com a demanda doméstica e para exportação, de acordo com a Consultoria ARC Mercosul. “Contatos da ARC nos portos do Brasil nos alertam que os chineses já estão garantindo compras de soja sul-americana para 2022, deixando comum as ofertas de compra do grão ao produtor rural”, apontam os analistas.

De acordo com eles, o avanço de comercialização futura indica um tensionamento da parte compradora, o que deixa mais sensível qualquer movimentação especulativa diante de possíveis intempéries climáticas na safra brasileira: “Em anos comuns, o mercado sempre reage diante de problemas generalizados de safra. Em um ano como o de 2020/21, com fortes vendas já adicionadas para o futuro, qualquer variação do clima deixará ainda mais agressiva as reações do mercado”.

Nos Estados Unidos, aponta a ARC Mercosul, as exportações de soja continuam medíocres, sem atratividade. Nesta última semana foram canceladas um total líquido de 12 mil toneladas estadunidenses para exportação.

Segundo a T&F Consultoria Agroeconômica, o agronegócio de grãos está “soltando foguetes”: “Os preços da soja, do milho e do trigo estão batendo recordes em 2020, um ano para comemorar, lembrar e… aproveitar para crescer. Tudo porque a exportação – dos três grãos – está muito ativada, reduzindo a oferta interna e elevando também os preços dos subprodutos feitos no país, mas exportados”.

“A exportação é uma chave poderosa de crescimento. A exportação de milho e de carnes está muito acelerada e está puxando os preços na sua cola, aumentando a concorrência, inclusive nos estados com grande deficiência doméstica, como Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Todos se recordam que foi a exportação que puxou e fez explodir a produção de milho Safrinha, que há tempos ultrapassou a safra de verão. E, se ela continuar, vai fazer explodir a produção de trigo também, no Cerrado Brasileiro, como fez com o milho”, conclui a equipe da T&F.

(Agro Link)

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