Frigorífico vai às compras e esquenta o mercado do boi
Indústria paga mais pelo gado gordo para cumprir agenda de compromissos com importadores
Nesta segunda-feira, os frigoríficos brasileiros atuaram firmes nas compras de boiadas, aumentando as cotações oferecidas na tentativa de preencher as escalas de abate da semana, informa a IHS Markit.
Na média das principais praças pesquisadas pela consultoria, as programações de abate atendem apenas dois a três dias úteis, reflexo da baixa disponibilidade de animais no mercado, relata a IHS.
Neste contexto, a cotação da arroba segue com forte viés altista, acumulando valorizações que é repassada também para o valor da carne bovina. Na última sexta-feira, os preços dos principais cortes bovinos subiram, renovando os patamares já recordes. “Esses ajustes positivos são sustentados pela baixa oferta de proteínas, que deriva, não só da baixa disponibilidade de animais prontos para abater no País, mas também do escoamento da carne para o mercado internacional, que segue bastante aquecido”, justifica a IHS.
De modo geral, observa a consultoria, as tendências para o mercado do boi gordo são positivas aos pecuaristas, com sustentação dos patamares altos da arroba e espaço para novas valorizações em novembro, quando, tradicionalmente, a China amplia os volumes importados do Brasil e do mundo.
Nesta segunda-feira, a arroba voltou a acumular altas nas praças do Mato Grosso, refletindo a alta demanda de frigoríficos exportadores. Em um contexto semelhante, plantas do Mato Grosso do Sul aumentaram o valor oferecido pela boiada para conseguir preencher as programações, que operam apertadas ainda para a próxima quarta-feira, informa a IHS Markit.
Na região Norte do país, a oferta restrita de gado também promoveu ajustes positivos nas cotações, principalmente de fêmeas. No Pará e no Tocantins, o valor da vaca subiu.
No atacado, depois de registrar altas na última sexta-feira, os preços da carne ficaram estáveis nesta segunda-feira, relata a IHS.
Confira as cotações desta segunda-feira, 19 de outubro, segundo dados da IHS Markit:
SP-Noroeste:
boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 248/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 254/@ (à vista)
vaca a R$ 238/@ (à vista)
MS-C. Grande:
boi a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 239/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 256@ (prazo)
vaca a R$ 239@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 248/@ (prazo)
vaca a R$ 238@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 249@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 249/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 250/@ (à vista)
vaca a R$ 238/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 244/@ (à vista)
vaca a R$ 235/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 247/@ (prazo)
vaca R$ 239/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 247/@ (prazo)
vaca a R$ 237/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 248/@ (à vista)
vaca a R$ 237/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 257/@ (prazo)
vaca a R$ 247/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 252/@ (à vista)
vaca a R$ 251/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 235/@ (à vista)
vaca a R$ 220/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 334/@ (à vista)
vaca a R$ 219/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 262/@ (prazo)
vaca a R$ 253/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 259@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 257/@ (prazo)
vaca a R$ 252/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 259/@ (prazo)
vaca a R$ 247@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 247/@ (à vista)
vaca a R$ 244/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 242/@ (à vista)
vaca a R$ 232/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 248/@ (prazo)
vaca a R$ 239/@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 253/@ (à vista)
vaca a R$ 239/@ (à vista)