Instabilidade permanecerá durante o fim de semana pelo Brasil
No domingo (31/01), uma nova frente fria avançará pelo RS
Na região norte, o calor e a grande disponibilidade de umidade são os principais fatores que provocam as instabilidades. Essas chuvas serão na forma de pancadas, principalmente nas áreas próximas à região de Parintins ao leste e Japurá ao oeste do estado do AM, bem como nas áreas próximas à capital Porto Velho em RO. Além disso, a presença da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) ao norte do PA e AP, fortalece a presença das instabilidades próximas a Paragominas e em todo o estado do AP. Com isso, os acumulados podem ser localmente fortes, podendo ultrapassar os 70 mm no oeste do AM. As instabilidades são menores em RR e a leste de Barcelos no norte Amazonense. No estado do TO, as pancadas também serão mal distribuídas, mas que devido ao forte aquecimento diurno, podem ser na forma de pancadas fortes.
Na região nordeste, as chuvas ainda se concentram entre o MA e PI e diminuem de intensidade no CE. Essas instabilidades são provocadas pela borda norte do Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e a presença da ZCIT, dando o aporte de umidade para a formação dessas chuvas. Os acumulados podem chegar aos 40 mm no norte do PI e ao sul do MA. A massa de ar seco, concentrada no centro do VCAN, predomina na região do oeste da BA, sul do PI. No entanto, na faixa litorânea do nordeste, há possibilidade de chuvas com acumulados na ordem dos 20 mm, principalmente no estado do PE.
Na região centro-oeste, devido ao grande fluxo de umidade transportada pelos Jatos de Baixos Níveis, os temporais no estado do MT, ganham força e podem ultrapassar os 50 mm de forma pontual nas regiões próximas à Aripuanã e Parecis. Já no MS, as chuvas serão mais generalizadas e presentes em regiões próximas a Nova Andradina , interior da mesorregião de Três Lagoas, onde essa chuva pode ser acompanhada de rajadas de vento, eventual queda de granizo e acumulados na ordem dos 60 mm. Entre o DF, e leste do GO, o tempo segue sob o regime de uma massa de ar seco, mas que devido ao calor intenso não se descarta a possibilidade de uma pancada de chuva isolada e mal distribuída ao sul e extremo norte do estado.
A massa de ar seco sobre o sudeste mantém o tempo firme da metade norte de SP até o norte de MG, e por conta disso as temperaturas seguem elevadas nessas regiões. Sobre o ES o tempo tem uma variação de nuvens maior, porém sem condições para chuvas. Ao passo que, no oeste e sul do estado de SP, há condições para temporais entre a tarde e noite com acumulados na ordem dos 30 mm, que podem ser pontualmente fortes na forma de pancadas.
Na região sul, o posicionamento da frente fria de forma bem deslocada para o oceano, na altura dos estados de SC e RS, auxilia na manutenção das instabilidades em todos os estados, em conjunto com o fluxo de ar quente e úmido, trazido pelos jatos de baixos níveis. Com isso, um corredor de instabilidades vai provocar chuvas volumosas no oeste do PR, SC e norte do RS. Sendo que, no oeste do PR há condições para tempo severo com eventual queda de granizo, rajadas de vento e acumulados na ordem dos 60 mm, bem como na região serrana de SC e grande Florianópolis. No sul do RS, as instabilidades são menores, principalmente nas regiões próximas à Uruguaiana.
No sábado (30/01), ainda são esperadas instabilidades sobre o centro-sul do país, principalmente entre o centro-leste de SC e do PR, no sul do MS e oeste de SP. No domingo (31/01), uma nova frente fria avançará pelo RS, voltando a reforçar as instabilidades sobre grande parte do estado, principalmente no centro-sul e oeste gaúcho, e deverá chover forte na metade sul.
Confira os mapas de Precipitação e Temperatura Máxima do dia
Material exclusivo e elaborado pela equipe Agrotempo.
(Agro Link)