Empreendedores criam minimercado sem atendimento humano para condomínios
Desde que começou a operar, em dezembro de 2020, a empresa já abriu 17 lojas nos estados de Santa Catarina, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande Do Sul e Rio de Janeiro
Como franqueado de uma empresa estadunidense de limpeza, Douglas Pena, 32, teve experiência com franchising e com condomínios que solicitavam o serviço. De olho também na automatização em diferentes setores, como vending machines, ele identificou uma oportunidade de negócio: mercados autônomos.
Chamou os amigos Guilherme Mauri e Marcelo Villares para fundar a Minha Quitandinha, uma startup de minimercados autônomos que funcionam 24 horas por dia dentro de condomínios. Desde que começou a operar, em dezembro de 2020, a empresa já abriu 17 lojas nos estados de Santa Catarina, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande Do Sul e Rio de Janeiro.
O investimento inicial foi de R$ 30 mil e a primeira loja foi aberta em Itajaí, Santa Catarina, cidade próxima a Balneário Camboriú, onde fica a sede da startup. No mesmo mês, foram abertas mais duas unidades. Segundo Pena, isso foi possível porque ele já tinha contatos com síndicos dos condomínios e ofereceu o serviço. “Eles acham muito interessante poder oferecer um diferencial e levar essa inovação. Os moradores também ficam muito animados”, diz o empreendedor. Com isso, ele afirma que a aceitação do produto é muito forte, facilitando o crescimento rápido do negócio.
A startup oferece dois tipos de mercado. Em um dos casos, é possível aproveitar um espaço subutilizado e montar a estrutura da Minha Quitandinha. Caso o condomínio não tenha local para isso, existe a opção de instalar um contêiner de 18 metros quadrados. As unidades podem ser implantada por meio de licenciamento, em que os interessados em abrir uma loja entram em contato para receber treinamento e o estoque inicial para começar.
A startup oferece dois tipos de mercado. Em um dos casos, é possível aproveitar um espaço subutilizado e montar a estrutura da Minha Quitandinha. Caso o condomínio não tenha local para isso, existe a opção de instalar um contêiner de 18 metros quadrados. As unidades podem ser implantada por meio de licenciamento, em que os interessados em abrir uma loja entram em contato para receber treinamento e o estoque inicial para começar.
No entanto, os empreendedores não conseguem garantir que os clientes não levarão os itens sem pagar. “Trabalhamos com o conceito de ‘honest market’, ou seja, confiamos na honestidade das pessoas. Não podemos ter certeza que não vai ter furto, mas temos anteparos, como controle de acesso na porta e câmeras internas”, diz Pena.
O plano da startup é encerrar o ano com 100 lojas e faturar R$ 1 milhão. Em 2022, os empreendedores esperam ter 400 unidades e, no ano seguinte, 800.
PEGN