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Caminhoneiros desbloqueiam trechos de rodovia no Pará, após manifestações

BR-010 em Mãe do Rio e Paragominas estavam com restrição de passagem de caminhões ainda nesta quinta. Fluxo é normal em todas as rodovias federais do Pará, segundo a PRF.

Após ficar por três dias parcialmente bloqueada por caminhoneiros, a BR-010 está totalmente liberada no Pará. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no início da tarde desta sexta-feira (10) o trânsito fluía normalmente em todas as rodovias federais do estado.

Imagem – Divulgação CPR VI

Os últimos pontos de bloqueio por caminhoneiros eram na BR-010, no km 165 em Paragominas e km 272 em Mãe do Rio. Nesses locais, alguns caminhões estavam sendo impedidos de passar na manhã desta sexta-feira, diferente do que havia sido informado pelo Ministério da Infraestrutura informou que no Pará, que havia apenas concentração de caminhoneiros, com bloqueios em outros três estados.

Às 11h20, os dois locais foram liberados pelos manifestantes, conforme a PRF.

A manifestação iniciou no início da noite de quarta-feira (8) no Pará, com dois pontos de bloqueio, em Benevides e Paragominas e pneus chegaram a ser colocados nos locais – veja no vídeo acima. Na quinta, o movimento teve aumento e chegou ao total de sete bloqueios parciais e um com interdição total, na BR-010 em Dom Eliseu, no km 15.

Além de Paragominas e Mãe do Rio, na quinta houve bloqueios na BR-010 em Dom Eliseu e também no km 353 em Santa Maria do Pará. A BR-316 no km 24 em Benevides e no km 149 em Capanema, a BR-222 no km 85 em Rondon do Pará e a BR-155 no km 342 em Marabá também tiveram restrição para passagem de caminhões.

Os caminhoneiros estavam no terceiro dia de manifestações a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação ocorre após os atos de 7 de Setembro, bloqueando estradas em vários estados.

O presidente Jair Bolsonaro gravou um áudio pedindo aos caminhoneiros que liberem as estradas do país. Na gravação, Bolsonaro diz que a ação “atrapalha a economia” e “prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”.

(G1 Pará)

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