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Polícia prende Paulo Cupertino, acusado de matar o ator Rafael Miguel há três anos

Crime ocorreu em junho de 2019; suspeito estava foragido e era o criminoso mais procurado no Estado de São Paulo

Polícia Civil de São Paulo prendeu, na tarde desta segunda-feira, 16, Paulo Cupertino, acusado de matar o ator Rafael Miguel, em junho de 2019. A informação foi confirmada à Jovem Pan por integrantes da cúpula da segurança pública do Estado de São Paulo. Segundo informações do repórter Maicon Mendes, da Jovem Pan News, Cupertino foi preso em um hotel no bairro de Interlagos por policiais do 98º Distrito Policial, onde a investigação estava sendo conduzida desde o início do caso. Na sequência, ele foi encaminhado para a Delegacia Geral de Polícia (DGP). O comerciante estava foragido desde junho de 2019, quando atirou 13 vezes contra Rafael e seus pais, na zona sul de São Paulo, e fugiu.

De acordo com o Ministério Público, ele teria cometido o crime por não aceitar o relacionamento de sua filha, Isabela Tibcherani, à época com 18 anos, com o ator. Cupertino é acusado de triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem possibilidade de defesa das vítimas. Desde julho de 2020, ele liderava a lista das pessoas mais procurados pela polícia de São Paulo. O comerciante já tem passagens por roubo e furto, em ocorrências investigadas pela Delegacia de Roubo a Bancos em 1993, e chegou a ser preso em Santos, no litoral paulista. Em 2005, também respondeu a processo por agressão e ameaça.

Rafael Miguel, que interpretou o personagem Paçoca na novela “Chiquititas”, do SBT, e seus pais, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, foram mortos por Cupertino em junho de 2019, no bairro de Pedreira, na zona sul da capital paulista. Eles foram baleados após terem ido até a casa da namorada do ator. No mesmo mês, a Justiça decretou a prisão temporária de Cupertino, que fugiu depois do crime. Um ano depois, o mandado de prisão temporária dele foi convertido em preventiva. Em outubro de 2020, a Polícia Civil do Paraná chegou a divulgar a informação de que Cupertino havia sido preso na cidade de Centenário do Sul, no interior do Estado. A informação, no entanto, foi desmentida pela polícia paulista, que alegou que houve uma falha na comunicação.

Divulgação/Polícia Civil de São Paulo

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