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Cientistas da Amazônia debatem biodiversidade e biotecnologia no Pará

O evento apresenta à sociedade os resultados em inovação nos campos da biotecnologia e biodiversidade.

A capital paraense recebe de 8 a 12 de agosto, o 2º Congresso Brasileiro de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia (2º CBBBA), no Hangar Centro de Convenções. Cientistas, pesquisadores, estudantes, além de atores dos setores público e iniciativa privada se encontram, em um evento de proporção nacional, que espera reunir cerca de 2 mil pessoas. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de agosto por meio do site http://cbbba22.com.br/programacao

A iniciativa é do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia – Rede Bionorte (PPG-Bionorte), da qual a Embrapa é uma das realizadoras, com atividades que envolvem mesas-redondas, apresentação de trabalhos, vitrine tecnológica, apresentação de trabalhos com premiação e minicursos, dentre outras.

O congresso marca mais de uma década da existência da Rede Bionorte e vai apresentar à sociedade os resultados em inovação nos campos da biotecnologia e bioeconomia, fruto dessa forma de produzir ciência em rede, envolvendo instituições e cientistas de todos os estados da Amazônia Legal.

A pesquisadora Lucieta Guerreiro Martorano, da Embrapa Amazônia Oriental, membro da comissão executiva do CBBBA, comenta que o encontro também será um momento de celebração, para coroar essa década de sinergias do trabalho em rede, da ciência produzida na Amazônia, que entre outros, registrou 139 patentes e 491 doutores formados. “São 212 docentes, 393 alunos ativos, 29 instituições públicas de ensino superior e/ou pesquisa dos nove Estados da Amazônia Legal trabalhando juntas, pelo desenvolvimento sustentável”, enfatiza a cientista.

Para Sandro Percário, coordenador geral do PPG-Bionorte e presidente do 2º CBBBA, a expectativa é de um enriquecimento técnico e científico aos participantes, bem como grandes oportunidades de integração entre si e com o setor produtivo privado. Ele reforça que também estarão presentes representantes das agências governamentais de fomento à pesquisa e das 29 instituições públicas que integram a Rede. “Será um ambiente muito interessante para aprender, fazer contatos profissionais, comerciais e científicos, com uma atmosfera voltada à integração em múltiplos aspectos”, analisa.

E toda essa atmosfera de inovação que a Rede Bionorte proporciona, tem um enorme potencial de impactar e impulsionar cada vez mais a geração de conhecimento a partir da rica biodiversidade amazônica, gerando novos ativos de bioeconomia com reflexos diretos no desenvolvimento regional, conforme acredita Walkymário Lemos, chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental. O gestor relembra que a empresa de pesquisa integra a rede desde sua fundação e nesses mais de 10 anos tem uma contribuição robusta na formação de recursos humanos e em produção científica.

Programação

O Congresso prevê cinco dias de diversas atividades, para a diversidade do público previsto, incluindo visitas técnicas, minicursos, palestras, mesas-redondas, fórum de docentes do PPG-Bionorte, além de vitrine tecnológica e feira de negócios.

No dia 8, primeiro dia de evento, a Embrapa Amazônia Oriental recebe a primeira visita técnica da programação, a ser realizada no Meliponário Iratama, conduzida pelo pesquisador Daniel Santiago. O Banco Ativo de Germoplasma da instituição também integra a lista de visitas, na manhã do dia 9, com o pesquisador Osmar Lameira.

Cabe ainda à Embrapa a participação de mais de uma dezena de pesquisadores e analistas em toda programação técnica do evento.

(Embrapa)

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