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MDB confirma Jader Barbalho Filho e Renan Filho como ministros de Lula

Contando com Simone Tebet no planejamento, o MDB vai ocupar três postos na Esplanada

Logo pela manhã, membros do MDB estiveram com Lula para apresentar os nomes da legenda à equipe ministerial. O ex-governador de Alagoas, Renan Filho foi o indicado da bancada do Senado para os transportes. E Jader Filho, filho do senador Jader Barbalho, para o Ministério das Cidades. À tarde, um novo encontro confirmou o acerto.

Contando com Simone Tebet no planejamento, o MDB vai ocupar três postos na esplanada, o que gerou ciúmes em partidos como PSD e União Brasil. Para evitar problemas, Lula adotou o argumento dos emedebistas, de que a senadora é uma indicação do próprio presidente eleito.
A demanda é grande e a oferta de ministérios limitada e o tempo é curto. Lula precisa fechar toda a equipe até sexta-feira. Agricultura e minas e energia deverão ir para o PSD.

O União Brasil deve ficar também com dois cargos. Entre eles, o de Integração Nacional. Marina Silva, da Rede, espera ser anunciada no Meio Ambiente nos próximos dias. E Sônia Guajajara, do PSOL, deve comandar o novo ministério dos Povos Indígenas.

Na área econômica, o futuro Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou duas mulheres na equipe. Fernanda Santiago na assessoria especial de assuntos jurídicos. E Tatiana Rosito como secretária de assuntos internacionais. A escolha levou em conta a boa relação dela com os chineses.

“Nós estamos trazendo uma pessoa que tem uma larga experiência em china em BRICS, repito morou na China por 10 anos, e nos interessa muito experiência que acumulou lá” disse o futuro ministro.

No CCBB, sede da transição do governo, a futura ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, recebeu reitores de universidades federais. Na pauta, a retomada do diálogo e de investimentos nas instituições de ensino.

“As bolsas estão muito defasadas, nove anos que não vinha reajuste de bolsa de mestrado, de doutorado. Essa pandemia nos mostrou a importância da ciência a importância das universidades públicas. Por isso é preciso andar de mãos dadas com a ciência e os ministérios também” afirmou Sandra Goulart Almeida, reitora UFMG que esteve no encontro.

(Band)

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