Hydro Paragominas assina Pacto pelo Clima para zerar emissão de carbono até 2030
A empresa está comprometida com as metas de reduzir e zerar as emissões de carbono em suas operações e participou da cerimônia de assinatura do documento no dia 25 de maio.
No último dia 25 de maio, em Paragominas, sudeste do Pará, a Hydro participou de um marco para o desenvolvimento sustentável do estado com a assinatura do Pacto pelo Clima, parte integrante do projeto Paragoclima, que consiste em uma série de ações para que o município alcance, em curto prazo, a neutralidade na emissão de carbono.
Desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente de Paragominas, o projeto Paragoclima, criado pelo decreto municipal nº 22, de 19 de abril de 2023, tem como principal meta a redução das emissões de Gás de Efeito Estufa (GEE) a zero em um prazo de sete anos, até 2030, em uma construção conjunta com lideranças e atores sociais, instituições públicas e privadas, que estejam à disposição para criar políticas públicas de mudanças climáticas.
Atualmente, o projeto Paragoclima conta com uma estrutura de governança composta por cinco grupos de trabalho (GTs), que têm como objetivo construir políticas públicas em parceria e adesão de toda a sociedade local.
“Temos o propósito de criar uma sociedade mais viável desenvolvendo recursos naturais em produtos e soluções de forma inovadora e eficiente. Por isso, investimos permanentemente na pesquisa e desenvolvimento de projetos com foco na descarbonização. Seguiremos firme neste propósito, em parceria com instituições de pesquisa, entidades de classe e todas as esferas governamentais, em prol do desenvolvimento territorial sustentável das regiões onde operamos”, afirma Anderson Baranov, vice-presidente sênior de Relações Externas da Hydro na América do Sul.
Descarbonização
Globalmente a Hydro tem como ambição climática reduzir as próprias emissões de carbono em 30% até 2030 e meta de zero emissões em todas as linhas até 2050. Seu objetivo é contribuir para criar uma sociedade justa e uma economia circular, produzindo e fornecendo produtos de forma responsável, oferecendo alumínio sem emissão de carbono, investindo em soluções circulares e gerando mais energia renovável.
Sustentabilidade e inovação
Em 16 anos de operação, a Hydro Paragominas contabiliza resultados relevantes nos campos da sustentabilidade e da inovação, contribuindo para o desenvolvimento do município e das suas operações, como o investimento em pesquisa meteorológica e climatológica para aperfeiçoar a gestão dos recursos hídricos da mina de bauxita. O estudo integra um convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e tem o objetivo de tornar ainda mais eficiente o reaproveitamento de água da chuva na unidade.
Também em parceria com a UFPA, a companhia iniciou estudos sobre o uso de placas solares na mina. Um dos objetivos principais é possibilitar a redução da evaporação da água dos reservatórios da planta, além de oferecer uma nova fonte de energia capaz de atender parte do consumo próprio da mina. O investimento inicial no projeto é de cerca de R$ 1 milhão.
Já a metodologia “Tailing Dry Backfill” é pioneira na indústria de mineração de bauxita no Brasil. Este método permite que os rejeitos inertes da mineração de bauxita sejam devolvidos às áreas já abertas e mineradas, ao invés de serem depositados em áreas separadas e permanentes de armazenamento. Assim, proporciona significativa redução da pegada ambiental da mineração de bauxita e mais segurança operacional.
Reflorestamento
Mais de 2.905 hectares já foram reflorestados pela Hydro no município paraense de Paragominas, na região da mina de bauxita. Só em 2022, a empresa atuou na reabilitação de cerca de 259 hectares, um crescimento de 55% em relação ao ano anterior. Também no ano passado, a empresa plantou 75.449 mudas de 131 espécies de 39 famílias adaptáveis à realidade da região, a exemplo do ipê amarelo, maçaranduba, jatobá, copaíba, ingá-de-macaco, sucuuba, paricá, fava bolota, entre outros. As ações contribuem para reforçar a meta da reabilitação de 1:1 que a Hydro possui. Ou seja, para cada hectare minerado, este mesmo hectare é reflorestado, em até dois anos após a lavra.
(Ascom Hydro)
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