BrasilNotícias

Toffoli invalida provas do acordo de leniência da Odebrecht e diz que prisão de Lula pode ter sido ‘erro judiciário’

Na decisão, ministro afirma que há indícios de que provas foram obtidas ilegalmente. Decisão também invalida elementos contidos nos ‘sistemas de propina’ apresentados pela Odebrecht.

Ministro Dias Toffoli participa da sessão de encerramento do semestre. E também, é a última sessão da qual participa o decano da Corte, ministro Marco Aurélio, antes de sua aposentadoria em 01/07/2021 — Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), invalidou nesta quarta-feira (6) provas obtidas no acordo de leniência firmado pela empreiteira Odebrecht, e que envolvem uma série de políticos e partidos.

No despacho, Toffoli também afirma que a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, pode ter sido “um dos maiores erros judiciários da história do país”.

O ministro tomou a decisão com base nas descobertas da Operação Spoofing, da Polícia Federal. A operação revelou mensagens entre o então juiz Sergio Moro e integrantes do Ministério Público, supostamente combinando procedimentos em processos da Lava Jato, que investigaram a Odebrecht. O material, que se tornou de conhecimento público em 2019, foi obtido pelo hacker Walter Delgatti Neto, um dos alvos da Spoofing.

Deixe um comentário