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Solidariedade expulsa prefeito que pediu castração de meninas no RJ

Partido classificou declaração de Mario Esteves como misógina e de total desrespeito às mulheres
(Reprodução)

O prefeito de Barra do Piraí, Mario Esteves, foi expulso do Solidariedade na noite de domingo (17.set). Pelas redes sociais, o partido informou que a decisão foi tomada após o político defender a castração de mulheres para ajudar no controle populacional no município. A sigla classificou a declaração “misógina e de total desrespeito às mulheres”.

“O Solidariedade não tolera discursos, ações e demonstrações de qualquer tipo de preconceito. Nosso partido tem em seus valores basilares a defesa dos direitos das mulheres, a promoção da equidade de gênero e a luta contra qualquer forma de discriminação”, disse a sigla, acrescentando que a decisão de expulsar Esteves foi unanime.

A declaração do prefeito foi dada durante a inauguração de uma estrada, na última 5ª feira (14.set), mas ganhou destaque no sábado (16.set). No discurso, o político indagou o secretário de Saúde, Dione Caruzo, e sugeriu, além da castração de mulheres para controlar o crescimento da população, uma lei para limitar a quantidade de filhos por família.

“O que não falta em Barra do Piraí é criança. Cadê o Dione [secretário de Saúde]? Tem que começar a castrar essas meninas. Controlar essa população. É muito filho, cara. É no máximo dois. Tem que fazer uma lei lá na Câmara, porque haja creche para ser construída”, disse Esteves.

Em nota, a prefeitura de Barra do Piraí afirmou que Esteves não teve a intenção de “promover qualquer tipo de prática danosa ou preconceituosa às mulheres” e que a declaração foi dada em um momento de “descontração”. “Qualquer ilação com esse assunto mostra desconhecimento político, uma vez que castrar é esterilizar.”

Esta foi a segunda expulsão do Solidariedade em apenas uma semana. Na 5ª feira (14.set), o partido anunciou a saída do advogado Hery Kattwinkel Júnior, que defendeu o segundo réu do julgamento dos atos golpistas de 8 de janeiro no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi tomada após Henry disparar ofensas contra os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

(SBT News)

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