Como a soja encerrou a semana passada?
Quedas pontuais no Mato Grosso do Sul
O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve uma semana boa para negócios, enquanto os preços seguem se valorizando, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos preços do porto, as indicações apontam para o melhor momento do mercado, com a soja para entrega em junho sendo cotada a R$ 142,50, com pagamento previsto para o dia 28 de junho. Já para a entrega em julho, o preço é de R$ 144,50, com pagamento final no mês de julho. Nos mercados do interior, os preços seguiram as referências de cada região. Em Cruz Alta, o valor ficou em R$ 134,50”, comenta.
Em Santa Catarina os preços não se movimentam e os negócios param. “Em Santa Catarina, os preços da soja marcam manutenção, dessa forma os negócios também continuam na mesma. O mercado segue sendo bastante influenciado pelo contexto internacional, mas não marca diferenciação no escoamento, mesmo quando positivo, os níveis médios confirmados são de geralmente 1.000 toneladas ou próximo a isso. O preço no porto foi de R$ 120,00, Chapecó a R$ 116,00”, completa.
O Paraná viu uma alta singular em Paranaguá. “Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta sexta-feira, com ajustes de posição antes do fim de semana prolongado nos Estados Unidos. Na segunda, os mercados do país permanecem fechados em virtude do feriado de Memorial Day. Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 137,00(+7,00) por saca CIF Ponta Grossa”, indica.
Quedas pontuais no Mato Grosso do Sul. “No Mato Grosso do Sul, vemos preços parados. A semana trouxe um bom volume de comercialização, nada ideal, mas segue sendo um dos Estados mais consistentes em seus volumes negociados. Segundo fontes internados da região, estima-se que as negociações dessa semana ficaram pouco abaixo das 100.000 toneladas, o que está acima dos casos anteriores. Dourados: R$ 126,00”, informa.
Enquanto isso, algumas altas foram vistas no Mato Grosso. “Da mesma forma como visto na maioria das demais regiões, aqui não se viu muitos negócios apesar das altas, isso se deve ao fato de que o produtor já está muito bem capitalizado e não precisa vender nestes níveis de preços, então espera por oportunidades melhores”, conclui.
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