Estudo analisa potencial de florestas públicas em projetos de pagamento por serviços ambientais
- Análise aponta que projetos de restauração florestal podem mobilizar investimentos de até R$ 60 bilhões ao longo de 30 anos, principalmente na Amazônia
- Áreas mapeadas têm potencial de gerar até 25,9 milhões de unidades de crédito de carbono verificadas (VCU) anualmente nesse tipo de iniciativa
O BNDES divulgou nesta sexta-feira, dia 24, estudo que avalia o potencial de receita em pagamento por serviços ambientais (PSA) em florestas públicas e unidades de conversação no Brasil. O trabalho aponta que há cerca de 2,5 milhões de hectares em unidades de conservação e áreas não destinadas que poderiam ser usadas em projetos de florestamento, reflorestamento e revegetação (ARR) e outros 63,2 milhões de hectares em iniciativas de redução de emissões por desmatamento evitado (REDD+), gerando receitas a partir de créditos de carbono.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, avalia que iniciativas de preservação e restauração florestal são o caminho mais rápido para conter o aquecimento global e mitigar os efeitos das mudanças climáticas. “A preservação da floresta, na Amazônia e em outros biomas brasileiros, com projetos que garantam a geração de renda para populações locais, é uma das prioridades do governo do presidente Lula”, afirma.
Realizado com apoio do Banco por meio do Fundo de Estruturação de Projetos (FEP), o estudo sinaliza que a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário seria a principal fonte de receita em projetos de PSA. Nesse contexto, o trabalho apresenta um mapeamento de áreas elegíveis cobrindo todos os biomas brasileiros, além de estimar o potencial em termos de créditos de carbono gerados (VCU, verified carbon units).
(BNDES)
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