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Natanael Costa – A Morte de um TAXÍmetro

Os ancestrais dos táxis datam do século II. Os romanos inventaram o odômetro para medir distâncias percorridas por carruagens – e cobrar por isso.

Táxi a motor, só em Stuttgart, Alemanha, em 1897. Além da potência de 8 cavalos, outro avanço tecnológico dos avós do Uber era o taxímetro (taxameter, em alemão). Pesquisa realizada através da internet.

O aparelho “media a taxa” devida pelo usuário baseado na distância e no tempo de viagem. Por causa disso, os veículos foram apelidados de taxicabs: taxímetro + cabriolet (carruagem, em francês).

No Wikipedia:

Os primeiro táxis motorizados apareceram em 1896 na cidade alemã de Estugarda. No ano seguinte, Freidrich Greiner abriu uma empresa concorrente, na mesma cidade, mas os seus carros estavam equipados com um sistema inovador de cobrança — o taxímetro.

A implantação dos táxis foi generalizada em 1907. Nesse mesmo ano, em Paris, todos os carros de aluguel tinham de possuir um taxímetro obrigado por lei.

Antes da Primeira Guerra Mundial já todas as grandes cidades europeias e americanas tinham serviço de táxis legais e pintados com esquemas de cores diferentes. Desde então as alterações foram poucas, apenas nos aparelhos possuídos pelos carros, tais como um rádio, ou ar condicionado.

TAXI in Ljubljana, Slovenia – Petar Milošević (Wikimedia)

DIAS ATUAIS
A tempos que venho relutando com a importância da criação de um aplicativo para taxistas e mototaxistas. As primeiras dores de parto aconteceram quando surgiu a proposta de um aplicativo semelhante a UBER, depois surgiu a própria UBER, mas na época não havia condições técnicas de implantar o transporte de pessoas por aplicativos.
Ora, a corrida contra o tempo pareceu aquelas “correntezas de poço”, ao invés de uma pororoca, pois o tempo era curto para evitar esse infarto fulminante nas duas categorias de uma vez só, SIM, DE UMA VEZ SÓ.
Um aplicativo semelhante que atua em Paragominas (excelente atendimento até agora), além de compensador para quem trabalha utilizando este aplicativo (melhor que o UBER, que cobra 25% de cada corrida), pois se paga apenas uma pequena taxa por mês. Para os clientes é uma mão na roda realmente, pois quem é que vai ficar esperando um táxi no meio da rua ou seguir a pé até um ponto de táxi ?Ora, em sã consciência, NINGUÉM!!!

O transporte de passageiros através do uso de aplicativo é legal e está hoje amparado na alteração da atual lei de mobilidade urbana.

Soluções existem para ressuscitar esse Lázaro?
Sim, existe !!!
Ser taxista ainda pode ser um bom sustento para inúmeras famílias deste grupo de profissionais sob uma concessão pública. Os taxistas possuem até 30% na compra de veículos novos e ainda possuem prerrogativas garantidas na Lei de mobilidade urbana no 12.587/12, além da Resolução do CONTRAN no 302 que trata de estacionamentos específicos para taxistas.

A lei de mobilidade urbana prevê que a gestão pública promova acessibilidade (vagas estratégicas de estacionamento e melhor fluidez) para garantir a SUSTENTABILIDADE.

A solução é de disponibilizar um aplicativo exclusivo para taxistas e mototaxistas com taxas equivalentes ao apresentado por aplicativos de empresas privadas, gerando um custo mínimo ao taxistas, porém, gera aumento da arrecadação pública municipal.

Acredito que existe tal possibilidade, prevista na Lei 9.503/97 Em seu art.320 e Resolução 638 do CONTRAN.

Lembram daquele quadro que colocávamos na parede da sala correspondente ao curso de DATILOGRAFIA?
Pois é!!!
Eu também não sei onde se encontram tais certificados, e da mesma forma aparenta que faremos com os ALVARÁS do TAXISTA…..
Será que vamos nos perguntar por onde anda já em 2021?

Natanael Costa, Superintendente Municipal de Trânsito em Paragominas

Que a solução para manutenção desta categoria venha na força de uma pororoca, porque o poço morreu com sua “boca larga”
Natanael Costa

 

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