Com mudanças nas regras, Miss Universo Pará tem a primeira candidata mãe da história
Agora podem participar da disputa mães solo, mulheres casadas, mulheres divorciadas e mulheres transgênero.
Mãe do pequeno Endrew Miguel, de 3 anos, a modelo Alenice Costa, de 23 anos, a Miss Universo Almeirim 2023, é a primeira mãe da história a participar do Miss Universo Pará 2023, marcado para o dia 18 de maio em Belém. Com a mudança nas regras do Miss Universo, principal concurso de beleza do mundo, agora, mães solo, mulheres casadas, mulheres divorciadas e mulheres transgênero, de até 27 anos, podem participar do certame.
”É realização de um sonho e um desafio, pois conciliar a tarefa de ser mãe e candidata de um concurso de beleza é desafiador. Mas, fico muito feliz em representar as mães e as jovens mães assim como eu, que sendo mãe é possível conquistar e realizar seus sonhos”, disse ela, que está na expectativa para participar do concurso na capital paraense.
Entusiasmada com as novas regras, a jornalista Nathália Lago, coordenadora do Miss Universo Pará, comemora as quebras de paradigma no principal concurso de beleza, já que agora as oportunidades são iguais para todas as mulheres. ”As mudanças nas regras do Miss Universo só demonstram que os concursos de beleza estão refletindo as mudanças da sociedade, e principalmente, assegurando os direitos de todas as mulheres. É um prazer imenso receber uma mãe, uma mulher consciente do seu papel transformador na sociedade, como é a Miss Almeirim. É uma mulher que já fez história no Estado”, disse Nathália.
O Miss Universo Pará 2023 (@missuniverso.pa) está marcado para o dia 18 de maio, em Belém. As candidatas, de todas as regiões do Estado, ficarão hospedadas em um hotel da capital, onde passarão por ensaios fotográficos, palestras motivacionais, e também serão avaliadas na etapa preliminar, que vai definir as semifinalistas do concurso. A vencedora representará o Estado no Miss Universo Brasil 2023.
O Miss Universo é o principal concurso de beleza do planeta e existe desde 1952, quando foi criado nos Estados Unidos. Transmitido para todo o mundo, o certame reúne mais de 100 candidatas de todos os países, que desfilam em traje de gala e biquíni, mas também são avaliadas pela desenvoltura e comunicabilidade. Há mais de 60 anos o Brasil não vence o concurso.
No Miss Universo, a coroa da beleza ficou com Ieda Maria Vargas (1963) e Martha Vasconcellos (1968). Como menção honrosa, vale lembrar da mineira Natália Guimarães, que quase chegou lá – vice-campeã – no Miss Universo 2007. Em 2020, a gaúcha Júlia Gama também repetiu o feito de Natália e conseguiu ser vice-campeã, nos Estados Unidos.
(O Liberal)
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