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Indústria da construção demonstra pessimismo com a economia brasileira

Sondagem setorial da CNI indica que empesários da construção têm demonstrado preocupação com o cenário econômico atual no Brasil
Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

A indústria da construção demonstra pessimismo com a situação atual da economia do Brasil. É o que aponta pesquisa setorial com empresários, divulgada nesta segunda-feira (24/4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a CNI, o Índice de Confiança do Empresário (Icei) da indústria da construção apresentou recuo de 1,1 ponto, agora em 50 pontos. O patamar caracteriza que, na opinião de empresários ouvidos, o segmento segue em compasso de espera por melhores oportunidades.

O levantamento mostra que o pessimismo demonstrado pelos empresários do setor sobre o atual cenário econômico é o maior desde janeiro de 2023.

Em abril, o Índice de Condições Atuais ficou em 43,7 pontos, uma queda de 2,1 pontos em relação a março.

Outro indicador que apresentou queda entre as empresas pesquisadas foi o Índice de Expectativa, que recuou 0,7 ponto, para 53,1 pontos.

Entre 3 e 13 de abril, a CNI ouviu 356 empresários, de 136 pequenas empresas, 141 médias e 79 grandes companhias do setor.

Atividade e emprego

Pelo quinto mês seguido, o segmento da construção civil registrou queda tanto da atividade quanto dos empregos.

O índice do nível de atividade medido pela CNI ficou em 49,5%, o que representa um crescimento de 3,5 pontos em relação a fevereiro. Mesmo assim, o indicador se manteve abaixo dos 50 pontos, representando uma desceleração menos intensa.

A criação de novas vagas de emprego no setor teve melhora. Ainda assim, registrou o quinto mês seguido negativo. O índice do número de empregados ficou em 49,2 pontos, representando aumento de 1,6 ponto ante fevereiro.

Principais queixas

No topo da lista de reclamações do empresariado setorial, a Selic, taxa básica de juros, segue sendo apontada como o principal motivo para as dificuldades enfrentados pelas indústrias da construção pelo terceiro trimestre consecutivo.

O segundo problema mais citado pelos entrevistados como responsável pelo baixo desempenho do setor foi a elevada carga tributária. Em terceiro, aparece a falta ou o alto custo da matéria-prima.

(Metrópoles)

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