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Conferência anual da RTRS discute desafios da produção de soja responsável e Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR)

Regulamento, que começa a ser aplicado em dezembro de 2024, proibirá importação de produtos provenientes de áreas com qualquer nível de desmatamento e esteve no centro dos debates da conferência anual da Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS)

O Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), que proibirá a importação de produtos provenientes de áreas com qualquer nível de desmatamento identificado até dezembro de 2020, de forma legal ou ilegal, e que tem o início da aplicação previsto para dezembro de 2024 esteve no centro das discussões da conferência anual da Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS). Realizada este ano no Brasil, nos dias 4 e 5 de outubro, em São Paulo (SP), o evento reuniu produtores, representantes de indústrias, instituições financeiras, tradings e ONGs ligados à cadeia produtiva da soja.

Uma das principais companhias produtora de derivados de soja para diversos segmentos, a CJ Selecta participou do painel “Da fazenda ao garfo, passando pela alimentação animal e varejo”, que trouxe as visões e ações da indústria, do varejo e do setor de proteína animal de como produzir e consumir soja de forma mais sustentável. A gerente de ESG da CJ Selecta, Patricia Sugui ressaltou que as mudanças precisam começar imediatamente e que a companhia tem focado na mobilização e engajamento dos produtores de soja parceiros.

“Um desafio que a EUDR nos traz é o tempo. O relógio não para, 2025 está aí. Por isso, é importante investir nos exemplos positivos, por meio da colaboração e do engajamento dos produtores, que têm na certificação RTRS uma forma de se manterem ligados à nossa política e compromisso de zero desmatamento. Por isso, temos nos empenhado em ajudar nossos fornecedores a obter a certificação RTRS”, pontuou Patricia.

Ela sinalizou que o caminho para o maior entendimento da legislação europeia passa pela comunicação e educação, agregando as visões dos produtores brasileiros e europeus e do consumidor, que a cada dia está mais exigente.

“Enquanto cadeia produtiva, temos o dever de trabalhar essa educação, do que está sendo referido e do que realmente a legislação europeia almeja. É uma regulamentação muito robusta, complexa, então nos nossos diálogos, encontros com produtores e com fornecedores indiretos são importantes para conscientizar e explicar. Quanto mais entendimento, quanto mais senso crítico for criado, mais fácil será encontrar soluções para os desafios”, explicou a gerente de ESG da CJ Selecta.

(Ascom CJ Selecta)

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