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Paragominas – Força-tarefa combate desmatamento ilegal no nordeste paraense

Operação apreendeu tratores e destruiu acampamentos clandestinos próximo à rodovia PA-256
Área está localizada na zona rural, em uma propriedade privada

Tratores foram apreendidos e acampamentos clandestinos foram destruídos durante uma força-tarefa de combate ao desmatamento ilegal realizada pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) da Polícia Militar e Delegacia de Meio Ambiente (Dema) da Polícia Civil. A operação começou na semana passada e ainda está em andamento na zona rural do município de Ipixuna do Pará, no nordeste do Estado.

O maquinário apreendido estava escondido com folhas e galhos dentro de uma área de difícil acesso da reserva florestal de uma propriedade privada, localizada nas adjacências da PA-256, entre os municípios de Paragominas e Tomé-Açu, de onde madeira era retirada ilegalmente.

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida, “a fiscalização ambiental vem sendo intensificada no Pará. Trabalhamos para trazer à luz da legalidade os que têm interesse, mas cumprimos a lei com rigor para garantir a preservação da floresta em pé”.

Os trabalhos fazem parte da operação “Caaporã III” que em Tupi significa “Homem do Mato”. Esta é a terceira etapa da fiscalização que, até agora, já percorreu cerca de 300 km. Nas etapas realizadas anteriormente na mesma região, outros dois tratores foram apreendidos.

“Recebemos a denúncia de que pessoas estavam invadindo a área privada para explorar a madeira que não deveria ser retirada. Então fomos aos locais e encontramos o maquinário. Sem os tratores, os madeireiros não vão ter como agir como antes, além do grande prejuízo”, afirma o fiscal da Semas, Ivan Moreira Jr.

“Operações como a Caaporã fazem parte da proposta da Semas de intensificar o combate ao desmatamento e a exploração ilegal de madeira de forma contínua. Essa estratégia é importante para inibir a ação continuada de infratores que julgam haver omissão do Estado”, comenta a diretora de Fiscalização da Semas, Andréa Coelho.

(Agência Pará)

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