![\"\"](\"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/07\/Relat\u00f3rio-analisa-prote\u00ednas-alternativas-300x300.jpg\")
all-in-one-wp-security-and-firewall domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/celiasan/noticiasdiarias.com.br/wp-includes/functions.php on line 6114Voc\u00ea j\u00e1 ouviu falar na Ind\u00fastria de Prote\u00ednas Alternativas? Tratam-se de novas tecnologias com base vegetal, capazes de manipular plantas para que deem origem a alimentos com sabor, textura e aroma muito parecidos aos de origem animal. S\u00e3o carnes, ovos, leite e carne cultivada a partir de c\u00e9lulas.<\/p>\n
O mercado de prote\u00ednas alternativas \u00e9 extremamente promissor, com diversas oportunidades de crescimento e sem l\u00edderes definidos at\u00e9 o momento. O Brasil tem a capacidade de assumir o protagonismo desse cen\u00e1rio, tanto como fornecedor de ingredientes e produtos vegetais para o resto do mundo como polo global de pesquisa e produ\u00e7\u00e3o de alimentos obtidos atrav\u00e9s do cultivo de c\u00e9lulas. \u00c9 isso que aposta um relat\u00f3rio in\u00e9dito de an\u00e1lise do setor, desenvolvido pela institui\u00e7\u00e3o sem fins lucrativos, The Good Food Institute.<\/p>\n
O documento acredita que o Brasil poder\u00e1 ser l\u00edder nesse segmento diante do desafio de alimentar 9.5 bilh\u00f5es de pessoas em 2050. \u201cTemos tudo o que \u00e9 necess\u00e1rio para o bom desenvolvimento do setor: um agroneg\u00f3cio forte, estrutura log\u00edstica para distribui\u00e7\u00e3o global de produtos, clima favor\u00e1vel \u00e0 produ\u00e7\u00e3o e um enorme capital intelectual ligado \u00e0 produ\u00e7\u00e3o de alimentos.\u201d, diz o diretor executivo do GFI Brasil, Gustavo Guadagnini.<\/p>\n
A an\u00e1lise tamb\u00e9m inclui o consumidor. Uma pesquisa realizada em 2019, pela entidade, apontou que 29% dos brasileiros j\u00e1 afirmavam reduzir o consumo de carne. De acordo com as informa\u00e7\u00f5es do relat\u00f3rio, h\u00e1 uma percep\u00e7\u00e3o de crescimento na oferta de produtos vegetais nos \u00faltimos tr\u00eas anos, per\u00edodo em que o mercado passou a oferecer op\u00e7\u00f5es que simulam as caracter\u00edsticas da carne, al\u00e9m das j\u00e1 tradicionais op\u00e7\u00f5es vegetarianas. Com essa estrat\u00e9gia, o consumo destes produtos aumentou, especialmente entre os flexitarianos, grupo que reduz o consumo de carne, mas n\u00e3o dispensa uma experi\u00eancia similar.<\/p>\n
O estudo tamb\u00e9m mostrou que esses produtos devem ser comercializados nos mesmos lugares em que o consumidor j\u00e1 est\u00e1 acostumado a comprar e sejam vendidos a pre\u00e7os acess\u00edveis. Entre as oportunidades para o desenvolvimento do setor est\u00e3o: aprimorar os produtos vegetais j\u00e1 existentes, diversifica\u00e7\u00e3o, suprir a demanda, investir em novas startups e empresas de carne cultivada, inova\u00e7\u00e3o e renda ao produtor.<\/p>\n
O cen\u00e1rio favor\u00e1vel no Brasil possibilitou o estabelecimento de novas startups e a cria\u00e7\u00e3o de linhas de produtos \u00e0 base de plantas nas ind\u00fastrias em atividade. Atualmente, em torno de 93 marcas j\u00e1 oferecem op\u00e7\u00f5es vegetais para carnes, ovos, leite e seus derivados.<\/p>\n