![\"\"](\"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-content\/uploads\/2023\/01\/Tecnologia-inovadora-de-mapeamento-genetico-chega-ao-Para-300x232.jpg\")
Liderados pelo professor doutor Jonathan Ready, a equipe vem realizando campanhas de capta\u00e7\u00e3o de amostras de solo, \u00e1gua e sedimentos no munic\u00edpio de Paragominas, mas especificamente na regi\u00e3o da mina de bauxita da Hydro, que j\u00e1 existe h\u00e1 15 anos. A empresa conduz uma reabilita\u00e7\u00e3o das \u00e1reas mineradas utilizando os m\u00e9todos de plantio tradicional, regenera\u00e7\u00e3o natural e nuclea\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Segundo a empresa, desde 2009, mais de 2.600 hectares j\u00e1 foram reflorestados na regi\u00e3o da mina. Em 2021 foram reabilitados um total de cerca de 290 hectares pela Hydro Paragominas.<\/p>\n
As esp\u00e9cies usadas na recupera\u00e7\u00e3o das \u00e1reas s\u00e3o referenciadas no invent\u00e1rio feito pela empresa, antes da extra\u00e7\u00e3o do min\u00e9rio, com aproximadamente 50 esp\u00e9cies adapt\u00e1veis \u00e0 realidade da regi\u00e3o. Dentre as esp\u00e9cies, j\u00e1 foram plantados ip\u00ea amarelo, ma\u00e7aranduba, jatob\u00e1, copa\u00edba, ing\u00e1-de-macaco, sucuuba, paric\u00e1, fava bolota.<\/p>\n
Amostras de plantas e insetos tamb\u00e9m s\u00e3o coletadas pelas equipes do projeto para avaliar o desenvolvimento destas esp\u00e9cies de acordo com a sazonalidade da fauna e da flora local.<\/p>\n
O atual grupo de pesquisa do projeto de DNA Ambiental do BRC conta com mais de 30 alunos de diferentes n\u00edveis e que est\u00e3o constantemente integrando as equipes que v\u00e3o a campo.<\/p>\n
De acordo com Jonathan Ready, \u00e9 um projeto de grande porte. \u201cTemos parcelas recuperadas com idades distintas e a empresa possui um registro de cada \u00e1rea, o que vai nos permitir monitorar alguns anos de recupera\u00e7\u00e3o e observar nossas amostras para ver quais apresentam diferen\u00e7as significativas. No contexto nacional, acredito que nunca vi um projeto t\u00e3o integrado em termos de respostas que podemos ter de recupera\u00e7\u00e3o de \u00e1reas que passaram por supress\u00e3o vegetal.\u201d<\/p>\n
Pesquisa no meio aqu\u00e1tico<\/strong><\/h4>\nO e-DNA permite a caracteriza\u00e7\u00e3o e o monitoramento da composi\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies em ambientes de dif\u00edcil coleta, como em rios, mares e ba\u00edas. Por isso, a pesquisa tamb\u00e9m est\u00e1 coletando amostras dos igarap\u00e9s da regi\u00e3o: \u00e1gua, sedimentos, pl\u00e2ncton, conte\u00fado estomacal de peixes, entre outros.<\/p>\n
\u201cA quest\u00e3o aqu\u00e1tica sintetiza tudo que acontece na bacia acima, os frutos que caem na \u00e1gua s\u00e3o fonte de comida para os peixes, por exemplo. Ent\u00e3o o meio h\u00eddrico reflete pra gente os impactos de uso na terra como a supress\u00e3o vegetal, o reflorestamento, assoreamento, etc\u201d, comenta a bi\u00f3loga Silvia Britto, integrante da equipe com doutorado em Diversidade Animal (Zoologia) e mestrado em Gen\u00e9tica, Biodiversidade e Conserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
As amostras coletadas est\u00e3o atualmente em sequenciamento gen\u00e9tico, parte delas, inclusive, em laborat\u00f3rios na Noruega com alunos que est\u00e3o fazendo interc\u00e2mbio no pa\u00eds.<\/p>\n
\u201cEssa \u00e9 uma oportunidade excelente que o BRC permite aos alunos: essa internacionaliza\u00e7\u00e3o. A parceria \u00e9 maravilhosa para isso, o conhecimento e a intera\u00e7\u00e3o tem sido \u00f3timo. Estou feliz que conseguimos montar uma equipe com representatividade, diversidade e experi\u00eancias nos mais diversos n\u00edveis: mestrado, doutorado e p\u00f3s-doutorado. Moradores da regi\u00e3o com a viv\u00eancia amaz\u00f4nica e pessoas de fora tamb\u00e9m\u201d, concluir Jonathan Ready.<\/p>\n
Sobre o BRC<\/strong><\/h4>\nO Cons\u00f3rcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC na sigla em ingl\u00eas) \u00e9 formado pela Universidade de Oslo, da Noruega, e seus parceiros brasileiros, Museu Paraense Em\u00edlio Goeldi, UFPA e Universidade Federal Rural da Amaz\u00f4nia (UFRA), al\u00e9m da Hydro. Estabelecido em 2013, ele foi renovado por mais cinco anos em 2017.<\/p>\n
O cons\u00f3rcio mant\u00e9m um programa de pesquisa conectado \u00e0s opera\u00e7\u00f5es de minera\u00e7\u00e3o da Hydro. O objetivo \u00e9 investir na pesquisa para o fortalecimento das estrat\u00e9gias de conserva\u00e7\u00e3o da fauna e da flora amaz\u00f4nica, al\u00e9m da gera\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es que subsidiem a melhoria dos processos de recupera\u00e7\u00e3o florestal das \u00e1reas mineradas de bauxita em Paragominas.<\/p>\n
O BRC j\u00e1 conta com 26 projetos aprovados e em andamento, engajando cerca de 220 pesquisadores de diferentes n\u00edveis acad\u00eamicos e especialistas de diferentes grupos biol\u00f3gicos.<\/p>\n
A parceria gerou dezenas de produtos cient\u00edficos (artigos, papers, disserta\u00e7\u00f5es de mestrado, entre outros), j\u00e1 resultou na descoberta de 3 novas esp\u00e9cies de fungos,1 nova esp\u00e9cie de vespa e 1 de percevejo, al\u00e9m de 2 pr\u00eamios nacionais (ABAL e SOBRE) e 1 internacional (ICSOBA).<\/p>\n
(Revista Minera\u00e7\u00e3o)<\/p>\n
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O Cons\u00f3rcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC na sigla em ingl\u00eas) \u00e9 formado pela Universidade de Oslo, da Noruega, e seus parceiros brasileiros, Museu Paraense Em\u00edlio Goeldi, UFPA e Universidade Federal Rural da Amaz\u00f4nia (UFRA), al\u00e9m da Hydro. Estabelecido em 2013, ele foi renovado por mais cinco anos em 2017.<\/p>\n
O cons\u00f3rcio mant\u00e9m um programa de pesquisa conectado \u00e0s opera\u00e7\u00f5es de minera\u00e7\u00e3o da Hydro. O objetivo \u00e9 investir na pesquisa para o fortalecimento das estrat\u00e9gias de conserva\u00e7\u00e3o da fauna e da flora amaz\u00f4nica, al\u00e9m da gera\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es que subsidiem a melhoria dos processos de recupera\u00e7\u00e3o florestal das \u00e1reas mineradas de bauxita em Paragominas.<\/p>\n
O BRC j\u00e1 conta com 26 projetos aprovados e em andamento, engajando cerca de 220 pesquisadores de diferentes n\u00edveis acad\u00eamicos e especialistas de diferentes grupos biol\u00f3gicos.<\/p>\n
A parceria gerou dezenas de produtos cient\u00edficos (artigos, papers, disserta\u00e7\u00f5es de mestrado, entre outros), j\u00e1 resultou na descoberta de 3 novas esp\u00e9cies de fungos,1 nova esp\u00e9cie de vespa e 1 de percevejo, al\u00e9m de 2 pr\u00eamios nacionais (ABAL e SOBRE) e 1 internacional (ICSOBA).<\/p>\n
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