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Uma equipe do Discovery Channel est\u00e1 no Par\u00e1 gravando um epis\u00f3dio da s\u00e9rie americana sobre contatos extraterrestres. A emissora est\u00e1 entrevistando testemunhas sobre as apari\u00e7\u00f5es de naves e ataques a v\u00edtimas que foram registrados entre os anos de 1977 e 78 na ilha de Mosqueiro, distrito de Bel\u00e9m, e nos munic\u00edpios de Colares, Vigia, Santo Antonio do Tau\u00e1, Viseu, Benevides e outros. Na \u00e9poca, as v\u00edtimas relataram que foram atacadas por focos de luzes que desciam do c\u00e9u e causavam perfura\u00e7\u00f5es no corpo\u00a0possivelmente para extrair amostras de material org\u00e2nico. Por isso, o supostos seres alien\u00edgenas ficaram conhecidos como “chupa-chupa”.<\/p>\n
A s\u00e9rie chamada “Unidentified: The Hunt For Contact” (N\u00e3o Identificado: A Busca pelo Contato) ser\u00e1 exibida inicialmente na Europa e nos Estados Unidos.<\/p>\n
Na quarta-feira, 1, os produtores da emissora americana estiveram em Bel\u00e9m entrevistando o jornalista Carlos Mendes, que cobriu os fatos na \u00e9poca pelo jornal O Estado do Par\u00e1. Este ano, ele publicou o livro-reportagem sobre o assunto chamado “Luzes do Medo”. Nesta quinta-feira, 2, a equipe seguiu para Bragan\u00e7a, no Nordeste Paraense, onde reside atualmente a m\u00e9dica Adelaide Cecim, que atendeu v\u00e1rias v\u00edtimas atacadas em Colares.<\/p>\n
O Discovery tamb\u00e9m deve fazer grava\u00e7\u00f5es em Vigia e Colares, onde foram registrados o maior n\u00famero de ocorr\u00eancias. Antes de chegar ao Par\u00e1, a s\u00e9rie j\u00e1 realizou grava\u00e7\u00f5es no Chile, Argentina, Estados Unidos e pa\u00edses da Europa, informa Carlos Mendes.<\/p>\n
Livro<\/strong> “Os relat\u00f3rios das For\u00e7as Armadas (da opera\u00e7\u00e3o) continuam secretos. Provo no livro que n\u00e3o revelaram tudo. Eles tinham mais de 1.500 fotografias e 16 horas de filmes. Os americanos enviaram equipamentos poderosos (avan\u00e7ados, de capta\u00e7\u00e3o de imagens) para eles. Onde est\u00e1 esse material?”, questiona o jornalista. Mendes conta no livro algumas revela\u00e7\u00f5es em entrevista feira em 2016 com o coronel aposentado Camilo Ferraz de Barros, que comandava o servi\u00e7o secreto da Aeron\u00e1utica em Bel\u00e9m durante o regime militar. Assim como descreve a rela\u00e7\u00e3o dos ve\u00edculos de imprensa com o governo ditatorial, que, por meio do Servi\u00e7o Nacional de Investiga\u00e7\u00e3o (SNI), subtraiu fotografias dos ovni’s, como revelou o falecido jornalista Walmir Botelho, editor-chefe de O Estado do Par\u00e1, em entrevista concedida em 2017.<\/p>\n Ainda, Carlos Mendes conta a hist\u00f3ria suspeita de um peruano que se apresentou para aprender jornalismo na reda\u00e7\u00e3o de O Estado do Par\u00e1 para acompanhar a equipe de reportagem na cobertura do caso supostamente com o intuito de roubar fotografias do ve\u00edculo. “Ele alegou que era estudante da UFPA, mas descobrimos que n\u00e3o era e que usava nome falso. Flagrei ele falando com o Coronel Holanda e o SNI. Um dia enchemos ele de cacha\u00e7a e o pressionamos com a ajuda de policiais. Ele confessou que queria roubar as fotos, mas n\u00e3o entregou tudo. Depois ele sumiu. Achamos que era um agente infiltrado da CIA (servi\u00e7o americano de espionagem)”, conta.<\/p>\n “Passados 42 anos o caso ainda \u00e9 motivo de aten\u00e7\u00e3o dos principais canais de TV do mundo interessados em fen\u00f4menos inexplic\u00e1veis.” O livro do rep\u00f3rter ainda ser\u00e1 lan\u00e7ado em Bel\u00e9m.<\/p>\n ( O Liberal)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Emissora americana grava epis\u00f3dio da s\u00e9rie ‘Unidentified: The Hunt For Contact’ em quatro munic\u00edpios Uma equipe do Discovery Channel est\u00e1<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":4244,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[7,1413],"tags":[],"class_list":["post-4243","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-noticias","category-para"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4243","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=4243"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4243\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4245,"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4243\/revisions\/4245"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/4244"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=4243"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=4243"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.noticiasdiarias.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=4243"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
\nO livro de Carlos Mendes re\u00fane reportagens autorais e de outros jornalistas que foram publicadas na imprensa local, na \u00e9poca, al\u00e9m de entrevistas exclusivas e informa\u00e7\u00f5es de bastidores sobre as investiga\u00e7\u00f5es do caso. No per\u00edodo das ocorr\u00eancias, a Aeron\u00e1utica enviou uma equipe para apurar as estranhas apari\u00e7\u00f5es de naves e ataques, por meio da Opera\u00e7\u00e3o Prato, coordenada pelo Coronel Uirang\u00ea Holanda, j\u00e1 falecido. “As apari\u00e7\u00f5es de naves eram praticamente di\u00e1rias. O jornal Estado do Par\u00e1 tinha muitas fotos que foram confiscadas pela Aeron\u00e1utica. N\u00e3o se fala em naves alien\u00edgenas porque n\u00e3o se sabe se eram daqui ou de outros planetas (…) Nem todos os ataques de luzes tiravam sangue. S\u00f3 eu entrevistei mais de 80 pessoas”, recorda.<\/p>\n