Pixabay<\/figcaption><\/figure>\nA Ag\u00eancia de Defesa Agropecu\u00e1ria do Par\u00e1, Adepar\u00e1, criou um grupo de trabalho formado por t\u00e9cnicos especializados. Sua fun\u00e7\u00e3o \u00e9 identificar, prevenir e combater pragas, por meio de articula\u00e7\u00e3o e implementa\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00f5es emergenciais. Para isso ser\u00e1 retirado do papel e colocado em campo o Programa Estadual Fitossanit\u00e1rio da Cultura da Soja, cuja ideia principal \u00e9 trabalhar para evitar preju\u00edzos econ\u00f4micos, causados por pragas que atacam a cadeia produtiva da soja.<\/p>\n
A portaria n\u00famero 1706\/2019, foi publicada na quarta-feira (22), no Di\u00e1rio Oficial do Estado, e leva em conta, dentre outros aspectos, a import\u00e2ncia da cultura da soja em territ\u00f3rio paraense. A chamada sojicultura \u00e9 bastante expressiva e cresce em v\u00e1rias microrregi\u00f5es do Par\u00e1. Oficialmente o grupo se chama Equipe Estadual de Emerg\u00eancia Fitossanit\u00e1ria da Cultura da Soja, EEFCS. Sua prioridade \u00e9 combater os focos de ferrugem asi\u00e1tica da soja, de nematoides da soja, de Helicoverpa armigera, de Amaranthus palmeri, al\u00e9m de outras ocorr\u00eancias similares.<\/p>\n
Outro trabalho que o grupo vai desenvolver \u00e9 o est\u00edmulo \u00e0 participa\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o nas a\u00e7\u00f5es desenvolvidas pela defesa sanit\u00e1ria vegetal. Os t\u00e9cnicos v\u00e3o monitorar e mesmo interditar \u00e1reas, propriedades ou estabelecimentos, p\u00fablicos ou particulares, caso identifiquem pragas. Far\u00e3o ainda o controle dom tr\u00e2nsito de vegetais, m\u00e1quinas e aparelhos agr\u00edcolas que tenham potencial para disseminar pragas. Por outro lado, far\u00e3o a lavratura de autos e termos, caso sejam descumpridas as medidas fitossanit\u00e1rias, que constam na Lei Estadual No 7.392\/2010.<\/p>\n
“O grupo de trabalho foi criado principalmente para a preven\u00e7\u00e3o de pragas que atacam a soja. Mas, em casos extremos, de emerg\u00eancia sanit\u00e1ria, os agr\u00f4nomos e demais t\u00e9cnicos estar\u00e3o preparados para entrar em a\u00e7\u00e3o e dar uma resposta imediata ao problema. Os profissionais s\u00e3o especializados nos programas de soja tanto em n\u00edvel estadual quando nacional”, diz Rafael Haber, engenheiro agr\u00f4nomo, fiscal estadual agropecu\u00e1rio e gerente da a\u00e9rea de Pragas de Import\u00e2ncia Econ\u00f4mica, da Adepar\u00e1.<\/p>\n
Todo o cuidado se explica: a soja \u00e9 um dos principais produtos exportados pelo Par\u00e1, para pa\u00edses como a China, por exemplo.S\u00e3o v\u00e1rios os munic\u00edpios onde \u00e9 forte a cadeia produtiva, como a regi\u00e3o de Paragominas, munic\u00edpios de Dom Eliseu, Ulian\u00f3polis, Rondon do Par\u00e1, e outras cidades como Reden\u00e7\u00e3o, Santana do Araguaia, Capit\u00e3o Po\u00e7o. Our\u00e9m, Tail\u00e2ndia, Goian\u00e9sia, Santar\u00e9m e Novo Progresso. “A equipe est\u00e1 pronta para, caso identifique a ferrugem asi\u00e1tica, coibir logo a praga e evitar a prolifera\u00e7\u00e3o desse fungo”, complementa Nelson Masayuki Futatsumori, diretor de Defesa e Inspe\u00e7\u00e3o Vegetal da Adepar\u00e1.<\/p>\n
O que \u00e9 a ferrugem asi\u00e1tica?<\/strong><\/p>\n\u00c9 causada por um fungo cujo nome cient\u00edfico \u00e9 Phakopsora Pachyrhizi. Come\u00e7a aparecendo como pontos mais escuros no tecido das folhas. Depois a torna amarelada. Por isso o nome “ferrugem”. Os danos na lavoura podem ser consider\u00e1veis e tamb\u00e9m elevado o custo para a aplica\u00e7\u00e3o de agrot\u00f3xicos.Para sobreviver, o fungo precisa que a planta esteja viva para completar o seu chamado ciclo vital. Nisso foi criado o Vazio Sanit\u00e1rio, que \u00e9 quando h\u00e1 a total aus\u00eancia de plantas vivas de soja. Quem fiscaliza esse Vazio Sanit\u00e1rio \u00e9 a Adepar\u00e1.<\/p>\n
Adepar\u00e1 – Por Sergio Augusto<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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